Tudo começa com um pequeno restaurante, LE FERICIEN, perto de Fontainebleau, instalado na antiga casa de campo dos pais de Françoise. Uma clientela fiel e do tipo familiar. O local é calmo e campestre mas, rapidamente, esta doce quietude dá lugar à invasão ….. os campos vizinhos transformam-se em lotes para construção imobiliaria …

Partir em busca de novos horizontes … à beira-mar … para outras aventuras …

Pesquisando em busca de um novo ninho, Françoise depara, por puro acaso, com a fotografia de uma casa em venda que não corresponde em nada ao que procuram; situada longe do mar, numa pequena vila de nome desconhecido, bastante maior que o pretendido, a necessitar de um restauro quase total … mas, sem duvida: será esta ! Marcada uma visita, encontramo-nos com o proprietário, Sr. G.L., artista plástico (pintor) que está já convencido que o casal Cardoso se tornará no próximo proprietário do edificio, adivinhando que se renderão de alma e coração às suas caracteristicas impares. Durante o dialogo, Luiz Filipe refere que Françoise, habitualmente, alcança os seus objectivos, como no caso da pesquisa das suas origens … isto porque ela havia conseguido descobrir a história da sua “mãe”: o único organista do sexo feminino na Catedral de Notre Dame de Paris, assistente de Léonce de SAINT MARTIN e de Pierre COCHEREAU : Andrée RICHARD. Estupefacção geral quando o Sr. G.L. exclama: “Mas eu conheci muito bem a sua mãe na Catedral de Notre Dame ! … Certamente, Mme Cardoso, isto não pode ser obra do acaso, esta casa estava à sua espera !” A negociação está terminada e é assinado o contrato de venda da propriedade. Iniciam-se 5 anos e meio de trabalho árduo para o restauro completo da propriedade, realizado pelo casal e por artesãos locais. Poderá ver as fotos que documentam toda a evolução do restauro …. Esta será a tão ambicionada casa de família “batizada” por um primo com o nome de “La-Quinta”.

Um interior confortável, um ambiente agradável mas por onde a familia e os amigos apenas vão passando de quando em quando … a dois … a casa é enorme e vazia …

Conhecer pessoas e, talvez, fazer novos amigos enquanto disfruta de uma bebida de acolhimento ou partilha uma refeição, descobrir esta região conduzido pelo anfitrião, ler um bom livro, no jardim, sob a sombra acolhedora das árvores de tilia, provar um digestivo frente à lareira enquanto pensa nas alterações decorrentes no mundo, tocar piano, dar inicio a um novo dia com um copioso pequeno-almoço servido no ensolarado terraço … enfim, interiorizar o sentimento de que “estando em La-Quinta, estamos em casa”.